sábado, 10 de setembro de 2011

Pouco poema



Cansei da minha aparência,
Enjoei do meu avesso...
Que parte minha
Ainda não conheço?
Estranho é o modo
Que tenho de me encontrar:
Poema lúcido,
Poema fragmentado
Ora firme, resolvido
Ora ausente, confuso...
Azul ou vermelho?
Qual era mesmo
A minha cor favorita?

                                                            Aline Monteiro


“Eu não pertenço à palavra. Pertenço a este lápis que me rascunha. E a esta borracha que depois me apaga.”

(Lídia Martins)

6 comentários:

Alex Rodrigues disse...

Eu gosto do azul.

Unknown disse...

Metamorfose ambulante...

breno disse...

é assim que me encontro meio "questionavel"

Alex Rodrigues disse...

O poema é pouco, mas diz muito.

Caroline. disse...

Eu sei, devo me desculpar pela demora em retribuir a visita. Gostei tanto de seus poemas, e me encaixei tanto nos versos que expiram duvidas. Espero receber outras visitas suas ao meu blog.
Parabéns. :)

Tiago Quingosta disse...

Nem tudo precisa ser tão certo às vezes. Gostei.