domingo, 4 de setembro de 2011

Mais




Foi um querer...
De todos
O mais sereno,
Sem pressa de acontecer.
Tão pouco explodir.
Guardado,
Secreta fonte
Da minha vaidade
Tão íntimo,
Tão meu...
Dói de saudade
Mas renova
Ao lembrar...
Não sei mais
Se é bem.
Sei bem
Mal é calar
Mesmo que
Isto que digo
Relapsa distração
Seja vapor das
“Calhas de roda”
De corações
Os mais tristes,
Os mais ausentes
Do amor
Não quisto
Não visto
Submisso
Partido,
Em milhões fragmentado
Sob o ar
Que dá a vida,
Deixa respirar
E me faz
Querer
O novo
De novo
Ainda mais vivo
Ainda mais intenso
Mais e mais
Mais e maior...

                                                                         Aline Monteiro


"Ainda há um pouco de seu gosto em minha boca [...]
Ainda há um pouco de seu fantasma, sua testemunha
Ainda há um pouco de seu rosto que não beijei [...]
Ainda há um pouco de sua canção em meu ouvido
Ainda há um pouco de suas palavras que eu desejo ouvir.
Pedras me ensinaram a voar
O amor me ensinou a mentir
A vida me ensinou a morrer
Assim, não é difícil cair
Quando você flutua como uma bala de canhão [...]
[...] e eu não quero perder
Não é difícil crescer
Quando você sabe que
Você simplesmente não sabe..."
(Cannonball - Damien Rice) 


2 comentários:

Unknown disse...

Quanto melhor... melhor rsrs
Abraço

Tiago Quingosta disse...

Muito belo!