domingo, 2 de janeiro de 2011

Valei-me



Eu me pergunto se irei levantar amanhã...
A prece é pela vida
Tão curta, veloz, absurda.
Quem me dá a mão
Pode não ser o amigo,
Pode não ser o irmão
Às vezes coração não tem cara
Ajuda e cala, somente
E a face tão familiar, se desmonta,
Evapora antes que o fogo arda.
Quem merece a minha gratidão?
Olho para trás
As respostas se confundem
E quanto a mim?
Será que ainda mereço
O sol das tardes sem fim?
Como pode um segundo fazer a diferença?
Os fogos de artifício estão sobre a gente
Separando passado e presente.
E a minha prece é pela vida...


Aline Monteiro

4 comentários:

Pedro disse...

Já fui conhecido como Arcanjo Matemático. Os textos que vc escreve são belos. Uma menina muito talentosa. Desculpe por tudo que fiz no passado.

Minha doce amiga Aline...

Aline Monteiro disse...

Sinceramente, acho que tens que pedir desculpas a você mesmo.
Obs.: ter um milhão de nomes não vai mudar o que você realmente é.

Cris Barros disse...

uau... Valei-me mô pai!
acho que ele morreu depois dessa...
rsrsrs

Aline Monteiro disse...

já morreu faz tempo...