quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Poetizar

                       Trapiche - Macapá. Foto: Cris Barros

Às vezes penso que meu nome é poesia
Choro lembranças
Gotas de infância
Às vezes sinto a poesia minha amiga
Um anjo da guarda
Que vela meu sono
Que senta à beira da cama
Me conta uma piada...
Às vezes vejo a poesia
Correndo em minhas veias
Oxigenando cada parte do meu corpo
Bombeando meu coração...
Quando me debruço
Sobre a folha de papel em branco
É a poesia que segura minha mão...

                                                                             Aline Monteiro



“...de tudo quanto lhe entrego, a Poesia faz uma coisa que parece que nada tem a ver com os ingredientes mas que tem por isso mesmo um sabor total: eternamente esse gosto de nunca e de sempre.”
(“Ah, sim, a velha poesia...” – Mário Quintana)

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