sexta-feira, 1 de janeiro de 2010



Do que me adianta a força física,
A violência do tapa
Se por dentro somos mais frágeis
Que todas as nossas ações.
De que me adianta ter mãos
Se não pra tocar,
Quero reconhecer alguém pelo toque
Nada mais...
De que me adiantam os gritos
Se não ouço a minha própria voz.
O pulsar dos nossos corações é tão baixinho...
Que mal se percebe
Que ainda estão lá...

Aline Monteiro

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