Minha fragilidade
Tens nas mãos.
Tua presença
Me faz
presa fácil de ti.
sem defesa
Perco o chão
E o céu infinito,
Tão fácil,
Desaparece.
Tudo pára
quando ficas
a me olhar
assim
sem cuidados,
sem receios...
tão simplesmente
porque queres,
porque me faço
presente
à tua vista.
À tua vontade
A minha se desfaz
desimportante,
Desinteressante...
À tua imagem
Não há luta,
Não há combate...
Estou desarmada
Da poesia e
Do pensamento.
À tua presença
Nada mais
Me pertence
Nem o verso
Nem a palavra...
Aline Monteiro
"É, pode ser que a maré não vire
Pode ser do vento vir contra o cais
E se já não sinto teus sinais
Pode ser da vida acostumar"
(Dois barcos - Los Hermanos)
2 comentários:
Já estou sem fôlego...enfim.
Que dizer, Aline, aqui nesta posição aquém de ti?
Eu acho me apaixono sempre por ti. Todos os dias em cada novo verso. È como se a cada poema este amor renascesse em meu peito. E às vezes me pergunto. Tu existe mesmo Aline ou te inventei em um dos meus sonhos?
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