quarta-feira, 27 de julho de 2011

Procura-se



Não sou o que falam.
Isso que desenharam sem ver.
Estou guardada,
Trancada a sete palavras,
A oito segredos.
Não sou fraca.
É que hoje
Eu me sinto frágil
Procurando
Sem rumo
Quem me saiba ler...

                                                    Aline Monteiro

“Se meu olhar não te desvenda é porque você não me vê mais fundo, mas você não pode ver mais fundo porque o meu fundo está cheio de musgo, porque o meu fundo é verde como um muro antigo, roído como mármore de cemitério, denso como uma floresta onde eu ando lento, as árvores barrando meus passos e a transparência dos seus olhos barrando os meus.”
Caio Fernando Abreu
(A chave e a porta – Inventário do ir-remediável)



5 comentários:

Júnior Coimbra disse...

Lindo o poema! Fantástico!

Amor cafona disse...

Adoro teus mistérios
Teus segredos
Leio cada um nos teus olhos.
Um beijo do seu amante cafona

Caroline Mesquita disse...

Quem é capaz de desvendar os teus mistérios, coisinha?

Nathalia disse...

que lindo seu blog, estou adorando ler!!! jah estou seguindo!!! :) me segue tb??? estarei sempre por aqui! beijocasss =D

Pedro disse...

Aline, vc está diferente. Sinto isso através dos textos do blog. A mudança sentimental sempre marca as obras. Quem escreve sabe bem disso. desejo sucesso em seus projetos futuros. Vou observar de longe como o bom fantasma que me tornei. Beijos!