Há algum tempo que a paisagem não é a mesma
Foram inúmeras as chuvas
Que por aqui transbordaram
Os barquinhos de papel
A pescaria com linha de costura
As armadilhas na areia branca da construção
E era de repente que o sol surgia
Pontual, grandioso, absoluto
Dissipando o medo, secando o choro
A lama e o orvalho dos coqueiros
E do mato mais rasteiro
Que sonhasse em existir...
Sempre estive por aqui
Contando os dias de chuva
Assistindo aos dias de sol
Até perceber que meus olhos
Não eram mais os mesmos...
Aline Monteiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário