Força abstrata de imensa magia
Com mais de 3.000 anos de existência
Validade para além morte
Para além vida
Para além sonhos
Vende-se Poesia
Seus donos antigos?
Cecília, Quintana, Pessoa
Florbela, Vinícius, Leminski
Eu, você, Tatiana, André, Joana...
Sem hierarquia
Aluga-se Poesia
De quê que tem?
Há tristes, estranhos, felizes
Tercetos, quadrinhas, sonetos...
Sobre o mundo, o abstrato, o profundo
Um pouco de mim, um pouco do José
Sem dinastia
Empresta-se Poesia
Pra quê serve?
Para dizer, ouvir, tecer
Estremecer, entristecer, esvaecer
Erguer, vencer, entender
Morrer
Sem nenhuma demasia
Doa-se Poesia!
Aline Monteiro
4 comentários:
oi... É incrivel opoder da leitura, como as pessoas se apaixonar por textos, que talvez, as vezes materializam o proprio subjetivo. Assim me sentir seus poemas, e confesso que duvidei de algumas autorias, pois a palavra perfeição, torna-se um elogio muito fraco... mesmos sem um adjetivo para declarar o que estou sentido depois de algumas leituras....arrisco-me a dizer... Obrigado,por não me fazer sentir que sou o único.
Que lindo teus textos Aline, vc organiza significado e significante como uma verdadeira maestrina das palavras.. Parabéns!
De vez em quando vou copiar alguma coisa, estrofes, dos teu poemas, mas sempre colocando referência a autora, pode ser?? rsrs
obrigada naira, adoro quando além d visitar vcs deixam um recadinho...
pode copiar sim, fique à vontade!
bjinhos
:***
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