Abri o livro que encurta a memória
Um livro sem capa e contracapa.
O amanhã que desenho a lápis
Logo me encarrego de apagar
Com as próprias mãos, é verdade
Mas se não sou eu
Quem o faria?
Se eu não lembrar o que fiz
Sei que ninguém lembrará.
Não sou a forma a me adaptar ao meio
Eu me moldo às formas que aprendi
Que vi e repeti.
Sou o contorno a me repelir do inimigo
A me esquivar do perigo.
E me entrego às minhas próprias armadilhas...
Penso uma vez, penso outra vez e me atiro
Sem que nada me prenda.
Não vejo coragem em dizer não
Vejo sobrevivência!
Se alguns poucos param
E me lêem
Talvez ninguém entenda!
Deixo passar porque
Nem sempre tenho um plano B.
Nem sempre há o que dizer...
Nem sempre tudo vale à pena!
E tudo se volta ao sonho louco
De viver o que já passou
De viver o que ainda não existe!
Aline Monteiro
Um livro sem capa e contracapa.
O amanhã que desenho a lápis
Logo me encarrego de apagar
Com as próprias mãos, é verdade
Mas se não sou eu
Quem o faria?
Se eu não lembrar o que fiz
Sei que ninguém lembrará.
Não sou a forma a me adaptar ao meio
Eu me moldo às formas que aprendi
Que vi e repeti.
Sou o contorno a me repelir do inimigo
A me esquivar do perigo.
E me entrego às minhas próprias armadilhas...
Penso uma vez, penso outra vez e me atiro
Sem que nada me prenda.
Não vejo coragem em dizer não
Vejo sobrevivência!
Se alguns poucos param
E me lêem
Talvez ninguém entenda!
Deixo passar porque
Nem sempre tenho um plano B.
Nem sempre há o que dizer...
Nem sempre tudo vale à pena!
E tudo se volta ao sonho louco
De viver o que já passou
De viver o que ainda não existe!
Aline Monteiro
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